terça-feira, 20 de março de 2012
DEUS NOS DEU UMA RESPONSABILIDADE
Texto:
Atos 18.6 Opondo-se eles e lançando maldições, Paulo sacudiu a roupa e lhes
disse: Caia sobre a cabeça de vocês o seu próprio sangue! Estou livre da minha
responsabilidade. De agora em diante irei para os gentios.
Sugiro que você proporcione a seguinte
oportunidade: que os presentes formem duplas para que cada um abençoe a vida do
outro, mesmo que de forma simples. Você pode mostrar a eles um exemplo de bênção
nas Escrituras. Números 6.24-26, onde encontramos a bênção que Deus ordenou aos
sacerdotes que declarassem sobre o povo de Israel.
Então, apresente o texto bíblico deste
estudo. Paulo foi alvo de muitas maldições lançadas verbalmente sobre ele na
cidade de Corinto. A Bíblia relata que ele havia se dedicado a pregar e
testemunhar àquelas pessoas que Jesus era o Cristo. E que este foi o fator que
desencadeou a reação nada educada: judeus lançaram um tanto de maldições sobre
o apóstolo Paulo. Vamos aprender algumas lições importantes:
1º.
O QUE LEVA UMA PESSOA A QUERER FALAR DE JESUS, SABENDO QUE PODERÁ SER MAL
INTERPRETADA OU MESMO AGREDIDA?
No entendimento de Paulo, ele tinha
uma responsabilidade dada pelo
próprio Senhor Jesus de falar do Evangelho com aquelas pessoas (note novamente
o verso 6). Em Atos 1.8, temos a Ordem de Jesus aos apóstolos e a toda a
Igreja: sermos testemunhas dEle a todas as pessoas que pudermos.
Continuando a ler Atos 18, observe no
verso 9 que o próprio Senhor Jesus apareceu a Paulo através de uma visão para
lhe recomendar: Não tenha medo, continue
falando e não fique calado. Importante observar também as palavras de Jesus
a Paulo no verso 10: pois estou com você,
e ninguém vai lhe fazer mal ou feri-lo, porque tenho muita gente nesta cidade.
Testemunhar e falar, esta é nossa
responsabilidade. Porque é ouvindo a mensagem e vendo nosso testemunho de
transformação de vida que pessoas se convertem a Jesus. Por isso Paulo pregava
e se expunha a ser ofendido e alvo de maldições.
Observe as palavras de Paulo às
pessoas que não receberam bem sua pregação: caia
sobre a cabeça de vocês o seu próprio sangue! (v. 6). O que ele quis dizer?
Que cada um deles arcaria com as consequências de sua recusa em receber a
Salvação através de Jesus. Paulo sabia que quem rejeita o Evangelho terá que
enfrentar o Juízo Final.
2º.
MALDIÇÃO PEGA?
Em Atos 18.6, lemos que os judeus
descrentes passaram a ofender e lançar maldições sobre o apóstolo Paulo. O que
você faria se um grupo de pessoas começasse a gritar palavras de maldição sobre
sua vida?
Primeiramente, Paulo sabia muito bem que “se Deus é
por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.31) e que a maldição sem motivo justo não
pega (cf. Pv 26.2). Ou seja, quando você está sob a bênção do Deus Altíssimo,
não há por onde que maldições se instalem em sua vida. Lembre-se da história de
Balaão, que foi contratado pelo rei de Moabe para amaldiçoar o povo de Israel e
não conseguiu (cf. Nm 22 a 25).
Em
segundo lugar, Paulo
tinha convicção de que nossa obrigação é abençoar as pessoas e não
amaldiçoa-las. No Sermão da Montanha, Jesus ensinou que devemos orar e abençoar
até os inimigos que nos perseguem (Mt 5.44). Por isso Paulo não amaldiçoou nem
ofendeu nenhuma daquelas pessoas.
Em
terceiro lugar, o
texto bíblico narra que o apóstolo fez algo um tanto estranho para nós: Paulo sacudiu a roupa. Você consegue
imaginar a razão para este gesto? Parece até engraçado que um monte de gente
estivesse ofendendo e amaldiçoando Paulo e que sua reação foi sacudir suas
vestes. Na verdade, ele quis demonstrar com este gesto que nenhuma daquelas
palavras estavam grudando ou pegando nele. É como se ele estivesse dizendo,
“minha alma tem teflon” (aquele tipo de revestimento que se usa nas panelas).
CONCLUSÃO:
Temos a responsabilidade de testemunhar
e pregar do Evangelho às pessoas que ainda não tiveram a chance de serem
salvas. Assim, cumpramos nossa obrigação. E permaneçamos sob o poder do Senhor
que nos guarda e protege de toda e qualquer maldição.Termine este estudo dando
oportunidade aos presentes de se entregarem a Jesus como Senhor e Salvador.
Na unção para ser pai de multidões,
Ap. Paulo R. Petrizi
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