Com carinho à todas as esposas de pastores e obreiros.
Não é incomum ver uma esposa de pastor que anula sua individualidade na busca frustrada da aprovação de todos. Elas sofrem com o desprezo recebido, pois todo seu investimento, na maioria das vezes não é recíproco pelo grupo. No imaginário das pessoas, essas mulheres devem estar ocupadas o tempo todo, em um ativismo desumanizador. As mesmas até se esquecem de que a graça de Deus liberta da tirania da perfeição.
O medo, a carência, insegurança e a desconfiança, são algumas das características constantes em muitas delas que vivem presas à um modelo que o próprio público desenhou. Agora pare! Olhe bem para dentro de você, busque conhecer a si mesma, questione-se e descubra-se, essa é uma boa maneira para encontrar um equilíbrio e administrar as suas emoções. Ei! Lembre-se, você pode desejar, fazer escolhas, dizer não, ficar triste, sentir-se muito feliz.. Fazendo isso você saberá lidar muito melhor com as cobranças e não se incomodorá com o que os outros pensam de você e de sua família. Deus deseja isso para você.
Lembre-se que todo relacionamento humano, principalmente os que envolvem grupos de pessoas, são passíveis de pressões e cobranças, e administrá-las com maturidade emocional é indispensável para sua saúde psiquica e consequentemente física. Uma mulher realizada, que se conhece, e que não permite que as pessoas determinem seu estado emocional, essa sem dúvida será mais frutífera e feliz na composição de sua vida, ou seja, tanto estará realizada pessoalmente, quanto no ministério.
Texto escrito pela esposa do Pr. Marcelo da Costa
Marley C. T. Costa
Mediadora Familiar e graduanda em Psicologia
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