sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Deus, o justo Juiz.



A retidão e a justiça devem ser os pilares que sustentam a sociedade, mas esses pilares estão estremecidos e prestes a cair; uma das evidências disso é que a Igreja que é “coluna e firmeza da verdade”, deveria está influenciando como sal da terra e luz do mundo, desempenhando seu papel, infelizmente tem estacionado e em muitos casos, até recuado envergonhada com a grande maioria de seus lideres, que deveriam lutar para que a justiça fosse como um ribeiro impetuoso que purifica e refrigera a sociedade, mas, não, estão é transformando esse rio revigorante em veneno amargo.

Assim como Deus estava descontente com Israel, “Multiplicaram palavras, jurando falsamente, fazendo um concerto como ervas peçonhentas nos regos dos campos” (OS 10:4), o Senhor está descontente com muitos líderes da sua Igreja que procedem desonestamente tentando impor suas mentiras ao o povo e manipula os tribunais, e se forem repudiados por alguém, voltam-se contra essa pessoa e tentam fazê-la calar. A situação chegou ao ponto em que o justo não diz mais palavra alguma, por saber que sua interferência de nada adianta.

Lembro-me das palavras do profeta Isaias que se deparou com uma situação parecida em sua época “Pelo que o juízo se tornou atrás, e a justiça se pôs longe, porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; e o Senhor o viu, e foi mal aos seus olhos que não houvesse justiça”. (Is 59; 14,15). Ao observar os seres humanos, Deus não vê apenas sua movimentação física, mas também “Os pensamentos e propósitos do coração” ( Hb 4:12)

Deus é Juiz, independente de tudo quanto acontece, Deus vê e sabe julgar “O Senhor olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens; da sua morada contempla todos os moradores da terra. Ele é que forma o coração de todos eles. Quem contempla todas as suas obras” (SL 33: 13-14).
Aqueles que pensam que Deus está confinado ao seu templo e vê somente o que acontece nos ritos religiosos, estão redondamente enganados, pois ele tem observado tudo o que se passa em nosso meio e em todo o lugar. Todos nós conhecemos a função de um auditor, ele faz um exame minucioso independente, imparcial e objetivo das empresas, ele tem acesso a todos os documentos e provas. Todos os livros são abertos na sua presença e todas as decisões são conhecidas por ele, de maneira que nenhum segredo fica escondido dele.

O Dr. Christeph J.H Wright, no seu livro “A missão do povo de Deus” falou o seguinte: “Deus é o Auditor, o Inspetor, independente de tudo o que acontece no céu, na terra e no mar. Portanto, o que Deus exige como qualquer Auditor deve exigir, é completa integridade e transparência. Esse é o padrão que se espera dos juízes humanos em seu exercício eclesiástico”.
Como Ministro do Evangelho de Cristo, reconheço que não podemos fugir de tomar decisões em meio as mais difíceis situações, mas entendo que é meu dever me empenhar com todo afinco para que “Não sejam envergonhados por minha causa aqueles que esperam em Ti, ó Senhor, Senhor dos exércitos; não sejam confundidos por minha causa aqueles que Te buscam, ó Deus de Israel”. (SL 96:6). Que Deus tenha misericórdia de nós.

Pastor Cícero Manuel

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