segunda-feira, 26 de março de 2012

AS DUAS MULTIDÕES


 
Texto: Lucas 7: 11-17

n O fato acontece à porta de uma cidade. Foi no entrar e sair, foi no cruzar das multidões, foi entre pessoas que se que atravessam a porta de uma cidade, à semelhança do que acontece entre nós todos os dias.
n Há aqui duas multidões. Uma multidão eufórica, messianicamente feliz, seguindo a Jesus com o coração cheio de esperança, de alegria e regozijo.
n Uma outra multidão, saindo da mesma cidade, debaixo do mesmo céu, sendo iluminada pelo mesmo sol, pisando no mesmo chão, ... mas tremendamente infeliz, derrotada e desesperançada.
n Todos os dias acontece isso entre nós.   -  Quando nos levantamos cedo e colocamos nossos pés na rua, quando atravessamos as ruas passando por um número incontável de pessoas, temos uma certeza:
n No meio dessa multidão, no meio desse cruza-cruza, em meio a esse entrar e sair, há sempre duas multidões, há sempre dois povos, HÁ SEMPRE DOIS  TIPOS DE CORAÇÕES:  Um coração feliz, se confrontando com um coração angustiado!      Essas duas multidões estão se encontrando todos os dias.
n Mas o texto nos ensina que a felicidade ou infelicidade das criaturas no cruzar do dia-a-dia esta sempre ligada com o ponto de referência de cada indivíduo no meio dessa situação de catástrofe geral para todas as pessoas.
n Note você que a primeira multidão estava feliz e cheia de emoção, de alegria, mas não era à toa.  E  segunda multidão, estava infeliz, angustiada, triste,  e também não era à toda.
n A multidão que saía da cidade de Naim estava infeliz porque estava contemplando, estava tendo um ponto de referência, eles estavam olhando para um objeto morto. Contemplavam um defunto! Tinham como ponto de referência a morte.
n Aquele garoto morto, filho da viúva de Naim, representa para nós, nestes dias, todas as esperanças que colocamos em coisas, sentimentos, objetos ou pessoas e que sucumbem diante de nós...
n A leitura que fazemos é que o homem está cada vez mais só, sem motivação para viver, num universo onde ele não se encontra e tem cada vez menor espaço para sí.

n Mas havia alí uma segunda multidão. A multidão dos que estavam olhando para um referencial vivo, a multidão dos que estavam olhando para o Senhor da Vida, era a multidão dos que estavam concentrados em JESUS.
n O que diferenciava estas duas multidões  era “aquele” para quem elas estavam olhando. No cruzar dessas pessoas havia um grupo que chorava e outro que estava alegre, e, a grande diferença entre ambas era para quem se olha.
n A grande diferença entre nós e o grupo que estamos cruzando nas ruas, não é porque temos mais dinheiro nos bolsos, ou que  saúde nos seja perpétua.    -   MAS se somos felizes em meio a todas dificuldades da vida, é porque estamos olhando para o Senhor Jesus!
n E essa multidão do texto está feliz porque ela é capaz de olhar para a salvação em Jesus como algo totalmente já definido e garantido. ... Por isso em meio a toda a crise eu posso ser feliz!
n Posso ter convicção disso, como o apóstolo Paulo, porque eu estou bem certo que nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem potestades, nem coisas presente, nem coisas futuras, nem poder, nem altura, nem profundidade e nem qualquer outra criatura poderá me separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus.
n Haja fome, diminua o salário, aconteça o que acontecer, venha o fato que vier, há um fato maior: o túmulo está vazio!  ... Não estamos trabalhando com emoções, não estamos trabalhando com circunstâncias ... estamos olhando para o maior de todos os fatos: JESUS RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS!

n É impressionante o fato de olharmos para o texto bíblico e verificar que a primeira coisa que JESUS fez ao olhar para aquela multidão desesperança, angustiada e triste e dizer:  “Eu não fiz essa multidão para isto. Eu não posso aceitar o caminho do cemitério. No mundo que eu planejei não havia a estrada da morte!”
n E JESUS se importou com a tragédia daquele povo. Ele se importou com o drama daquela mulher.    -    E  a segunda coisa que o texto diz que o Senhor Jesus fez, foi consolar aquela mulher. Ele se aproximou da viúva e disse:  “Não chores. Ainda não é o fim. Ainda não acabou. Eu ainda não entrei em cena. Ainda há esperança....”
n E em terceiro lugar o texto diz que houve uma intervenção de Jesus. Ele para o esquife, parou o caixão, parou o enterro, parou a morte. Ele interferiu...

n E da mesma maneira hoje ainda pode haver um intervenção de Deus na sua angústia.  Deus ainda hoje se importa com você. Jesus sente o seu drama, a sua dor, a sua depressão, o seu desespero...
n Mas ELE não tem só uma palavra de consolo. ELE tem um espírito que é ação. Ele pode começar a reconstruir sua vida como um todo. Ele pode salvar você da morte. Pode perdoar os seus pecados...

n Em quarto lugar, o texto nos diz que o Senhor Jesus, ao interferir, fez com um espírito de total reconstrução.  ELE olhou para aquele que estava morte  e disse:  “Jovem eu te mando: Levanta-te! Põe-te de pé.  Assume a postura...
n E HOJE JESUS PODE DIZER AO SEU CASAMENTO:
n Destruído, eu te mando: Levanta-se!
n E HOJE JESUS PODE DIZER À SUA VIDA MORAL ARRASADA:
n Eu te mando: levanta-te!
n E HOJE JESUS PODE DIZER AO SEU CORAÇÃO DESPEDAÇADO:
                Soergue-te. Põe-te de pé.

n Em qual das multidões você está?  Você faz parte desta multidão ameaçada mas que, apesar de tudo, continua olhando para Jesus? Você faz parte desta multidão que respirando esse ar saturado de tantas dificuldades, ainda continua louvando a Jesus?
n Ou você faz parte daquela outra multidão. A multidão dos desesperançados, desgastados pela vida. Multidão que só sente cheiro de defunto, só sente cheiro de morte, que não consegue ver o céu e a vida eterna?
n Que convidar você a trocar de multidão. Convidar você a deixar de olhar para todas as esperanças que faliram e que sucumbiram, e a olhar para o Senhor Jesus, que está vivo e que ressuscitou dentre os mortos!


n JESUS disse:  “Aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante do Pai que está no céu. Aquele porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do Pai que está no céu.” (Lucas 12:8).  -  Eu quero convidar você a assumir isso em nome do Senhor Jesus.
n Minha oração é que você coloque sua vida nas mãos do Senhor Jesus pedindo que, assim como Ele parou aquela multidão infeliz, parou aquele caminhar para a morte, para a desilusão...    -    E assim como ELE alegrou aquela viuva para quem não havia mais esperança, meu pedido é que ELE interfira na sua vida hoje.
n Que em nome do Senhor Jesus o Seu Espírito se derrame sobre você e que Jesus repreenda a morte, a desilusão e a desesperança da sua vida.
Quero fazer um convite a você neste instante para estar mais perto de Deus, não importando a dor a tristeza ou a solidão que você se encontra, mas que você suplique agora a presença 

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